Antônio
de Souza Nunes
*05/03/1839 - Pindoba Grande
+18/04/1813 - Herdade dos Meninos |
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Maria
Eugênia Emiliana
de Souza Pontes Nunes
*04/08/1839 - Pindoba Grande
+28/02/1876 - Pau Amarelo |
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Antônio
e Maria Eugênia Emiliana casaram-se em 11 de
abril de 1857, em Pindoba Grande. Ele com 18 anos e ela com 14 anos.
Maria Eugênia
Emiliana era dotada de muitas prendas e educação
esmerada. Era tida como boa dona de casa, mãe afetuosa e ainda
tinha o dom de manejar as agulhas, saindo de suas mãos preciosos
trabalhos.
Antônio estabeleceu-se
em agricultura industrial, na herdade denominada Gordes, onde mantinha
grande engenho de descascar algodão, arroz e café. Este
engenho foi incendiado no ano 1880. Antônio abandonou
o engenho, vendendo a Fazenda Gordes de Pindoba Grande, herança
deixada por seu sogro Malício e outra fazenda
chamada Susurão, e mudou-se para Águas Nascentes, onde se
estabeleceu com plantações de café.
Diziam ser Antônio um homem severo e respeitado,
de olhos bem azuis claros e sobrancelhas grandes e espessas.
Sendo muito rico, mantinha nove mulheres em sua fazenda, sendo que a última,
era uma jovem índia, caçada à laço.
Antônio de Souza Nunes foi pai de muitos filhos.
Mais tarde foi morar definitivamente em Pernambuco, comprando uma fazenda,
à qual deu o nome de Herdade dos Meninos, contendo plantação
de café e apicultura.
Ficando viúvo, casou-se em segundas núpcias
com a viúva de nome Estefânia Pereira, nascida
em 1879.
Texto
baseado em registros feitos em diário por Antônio de Souza
Nunes Filho, em 1912
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